É um dos
principais cartões-postais de Salvador. Durante a época da escravidão, era
o lugar onde os escravos eram castigados. A praça é cercada por várias casas
antigas, no mais puro estilo colonial, dentre elas o casarão da Fundação Jorge
Amado e igrejas como a Igreja do Rosário dos Homens Pretos e a Catedral
Basílica, dois grandes exemplos da arquitetura da época da Colônia.
O Pelourinho é um
capítulo à parte na visita a Salvador, o local reúne restaurantes com
o melhor sabor da culinária baiana, artesanato, arquitetura barroca, religião,
centros culturais e o legítimo batuque do Olodum.
Na condição de
primeira capital da América Portuguesa, Salvador cultivou a mão de obra escrava
e teve os seus pelourinhos com várias colunas, fixadas em áreas públicas
para expor e castigar criminosos. Instalados originalmente em pontos como o
Terreiro de Jesus e as atuais praças Tomé de Sousa e Castro Alves, como símbolo
de autoridade e justiça, acabou emprestando o nome ao conjunto histórico e
arquitetônico do Pelourinho – parte integrante do Centro Histórico da cidade.
A construção de
igrejas e solares no local intensificou-se no século XVII, período em que
os grandes proprietários rurais manifestavam seu poderio aristocrático na
arquitetura das residências. As edificações das ordens religiosas e terceiras e
os sobrados suntuosos que passaram a rodear o Terreiro de Jesus, no século
XVIII, refletiam a estratificação social da cidade. No século XIX, o comércio
tomou gradativamente as antigas residências do Taboão e alastrou-se pelo Centro
Histórico. Diversos profissionais liberais passaram a trabalhar e a residir na
área, e os aristocratas deslocaram-se então para outros pontos da cidade.
O Pelourinho é
considerado Patrimônio Cultural da Humanidade, tombado pela Unesco, em
1985.
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